Resistência: A Cultura Popular!
Do outro lado da cidade
o mundo novo covarde
Nos chamados jardins,
nos quais espinhos sorriem,
outrora latifúndios
de escravos e abusos,
quando o café em sampa
valia preço de ouro!
Fácil de preparar;
colhe sem podar,
trabalha sem pagar,
escravidão dus barão das alamedas
politica da burguesia nojenta
politica da burguesia nojenta
Entre tantos, surgem
os fenômenos;
A cultura popular é
um assombro!
Patrimônio Cultural
são o Samba e o Jongo
O Forró e o Cordel
e o Marginal
Menestrel!
Regentes do som da
Cultura
quem se orienta nas
ruas tem arte e postura
Caminhada na humilde, in
natura
Capoeira risca o chão,
mesmo a rasteira do
passado
não calou a
expressão!
AÛ, meia – lua,
parafuso, e uma benção bem centrada no peito,
pra derrubar os muros
e quebrar preconceitos
Aquele que não ginga,
não sente as
correntes que o prendem
Assim é a cena de
ontem, e atualmente
Quem tá em choque
hoje, sabe qual foi,
qual que é, de me
rotular marginal, delinquente
Vida longa ao bandido beneficente!
E aos malucos
conscientes!
Culturas de Rua elos fortes dessa
popular corrente
O próprio veneno da
serpente,
é o anti- ofídico, ante o bote,
da cobra que corrompe
a maça
o fruto proibido,
alimento da alma afã,
e da mente louca
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